Se
a felicidade tem muito mais a ver com o que se faz do que com o que se tem, ter
sorte é das piores coisas que podemos desejar! Alcançarmos o que se conquista é
muito mais gratificante do que conseguirmos algo de mão beijada.
Poupar
para conseguir comprar algo implica um investimento financeiro e psicológico
que se traduz em satisfação, o que já não acontece se for de outra forma. Se
desejamos algo, é melhor desejarmos ter a força e a perseverança para o
conquistar do que centrarmo-nos no objeto em si. Esta é a única maneira de ir
gozando todo o percurso e não apenas a meta.
A felicidade é o caminho, não o fim. Ao longo
do percurso podemos encontrar obstáculos, mas superarmos esses obstáculos,
enfrentarmos os medos fazem-nos sentir vivos e quanto mais vivos nos sentimos,
mais felizes somos. E, por vezes, os medos escondem-se por detrás de valores
que nos são impostos socio e culturalmente: ouse, atreva-se a encontrar a parte
“ridícula” que há em todos nós e goze a vida. Brinque com ela, divirta-se
enquanto segue os seus sonhos, é a única forma de dar sentido a um percurso que
muitas vezes nos parece vazio dele.
Faça
algo diferente, experimente coisas novas e terá com certeza boas surpresas.
Dedique-se também aos outros, ajude-os a concretizarem os seus projetos,
exprima o que sente. Reconhecer alguém é das ações mais gratificantes para o
outro e para o próprio.
Finalmente,
pratique ações que vão ao encontro dos seus valores: conheça-os e aplique-os
nas suas tarefas, caso contrário andará sempre em conflito interior, infeliz
consigo próprio e, consequentemente, com quem o rodeia. Faça do seu trabalho
uma fonte de felicidade, só depende de si!
Rossana
Appolloni