terça-feira, 11 de março de 2014

SER FELIZ NO TRABALHO (2)


Se a felicidade tem muito mais a ver com o que se faz do que com o que se tem, ter sorte é das piores coisas que podemos desejar! Alcançarmos o que se conquista é muito mais gratificante do que conseguirmos algo de mão beijada.
Poupar para conseguir comprar algo implica um investimento financeiro e psicológico que se traduz em satisfação, o que já não acontece se for de outra forma. Se desejamos algo, é melhor desejarmos ter a força e a perseverança para o conquistar do que centrarmo-nos no objeto em si. Esta é a única maneira de ir gozando todo o percurso e não apenas a meta.
 A felicidade é o caminho, não o fim. Ao longo do percurso podemos encontrar obstáculos, mas superarmos esses obstáculos, enfrentarmos os medos fazem-nos sentir vivos e quanto mais vivos nos sentimos, mais felizes somos. E, por vezes, os medos escondem-se por detrás de valores que nos são impostos socio e culturalmente: ouse, atreva-se a encontrar a parte “ridícula” que há em todos nós e goze a vida. Brinque com ela, divirta-se enquanto segue os seus sonhos, é a única forma de dar sentido a um percurso que muitas vezes nos parece vazio dele.
Faça algo diferente, experimente coisas novas e terá com certeza boas surpresas. Dedique-se também aos outros, ajude-os a concretizarem os seus projetos, exprima o que sente. Reconhecer alguém é das ações mais gratificantes para o outro e para o próprio.
Finalmente, pratique ações que vão ao encontro dos seus valores: conheça-os e aplique-os nas suas tarefas, caso contrário andará sempre em conflito interior, infeliz consigo próprio e, consequentemente, com quem o rodeia. Faça do seu trabalho uma fonte de felicidade, só depende de si!


                               Rossana Appolloni