A
felicidade tem muito mais a ver com o que se faz do que com o que se tem. As
pessoas felizes procuram alegrias e satisfações relacionadas com as próprias
conquistas e não com o que podem comprar e adquirir.
A
realização pessoal é de longe mais intensa e gratificante do que a conquista
material. A realização pessoal abrange várias áreas, entre as quais está
incluída a parte profissional. Ninguém pode considerar-se feliz se
profissionalmente se sente frustrado, contrariado e insatisfeito.
Há
alguns elementos que se distinguem nas pessoas consideradas felizes, vejamos
alguns:
O sucesso tem mais
peso quando é partilhado. Trabalhar em equipa é mais gratificante porque se
cria uma ligação com os outros que aniquila a sensação de solidão e de luta
extenuante. Reforçam-se os sucessos e atenuam-se as falhas. Entrar em ligação
com outra pessoa, no que se pode até chamar de ressonância positiva, tem
benefícios individuais incríveis.
Por outro lado, também há em nós a necessidade
de sentir que se consegue conquistar algo sozinho, pelas próprias forças e
competências, que são únicas no mundo. Não deixando de fazer parte de um todo,
exprima o que de único há em si, contribua para que o todo funcione melhor
porque faz parte dele. Encontre a sua especificidade, o ingrediente que é
essencial para que o bolo seja saboroso, evitando o mais possível comparações.
Há sempre quem possa ser melhor e pior do que nós. Todos somos diferentes e
todos temos algo de melhor e de pior do que os outros. Para fazer comparações,
só vale a pena fazê-las consigo próprio, relativamente a como era no passado e
a como é no presente. Pode não ser o melhor, mas sentirá uma satisfação
tremenda ao sentir que faz o melhor que consegue.
Rossana Appolloni