sexta-feira, 21 de março de 2014

OS ESPAÇOS VERDES E A QUALIDADE DO AMBIENTE NAS CIDADES


Nos espaços verdes existem espécies vegetais variadas. São zonas de recreio e lazer por excelência, podendo ser compensadores de condições precárias de habitação e favorecer a convivência entre grupos sociais. O contacto com a natureza contribui para o bem-estar da população, melhorando a sua qualidade de vida.
Funcionam como pulmão do tecido urbano. Contribuem para a absorção da água da chuva, reduzindo os danos ocasionados pelas inundações. A presença de espaços verdes permite, também, limitar a poluição das águas de superfície que escoam sobre os espaços pavimentados, os quais contêm poluentes de várias origens.
A vegetação tem uma função importante para a protecção dos solos contra a erosão pela água e pelo vento. Ela melhora a estética da paisagem urbana, criando uma modificação de textura e um contraste de cores e de forma em relação às construções.
As árvores em vias públicas e noutras áreas livres de edificação constituem a floresta urbana e contribuem para o conforto humano. De facto, elas promovem a melhoria microclimática, nomeadamente com as sombras e o vento, proporcionando, ainda, a diminuição da poluição atmosférica e da poluição sonora, a melhoria estética das cidades, a acção sobre a saúde humana e ainda benefícios sociais e económicos.
Os parques urbanos são um dos componentes-chave de uma cidade especialmente preocupada em propiciar uma boa qualidade de vida aos seus habitantes; algumas das cidades com os melhores índices de desenvolvimento humano dedicam especial atenção aos parques urbanos.
Um dos exemplos mais paradigmáticos de um parque urbano é o Central Park, em Nova Iorque. Outro exemplo semelhante é o Hyde Park, em Londres. Em Portugal e, em especial no Alentejo, onde se verificam temperaturas extremas no Verão, deveria também haver uma preocupação especial na construção de tais equipamentos de lazer.

                                          FNeves