Nos
espaços verdes existem espécies vegetais variadas. São zonas de recreio e lazer
por excelência, podendo ser compensadores de condições precárias de habitação e
favorecer a convivência entre grupos sociais. O contacto com a natureza
contribui para o bem-estar da população, melhorando a sua qualidade de vida.
Funcionam
como pulmão do tecido urbano. Contribuem para a absorção da água da chuva,
reduzindo os danos ocasionados pelas inundações. A presença de espaços verdes
permite, também, limitar a poluição das águas de superfície que escoam sobre os
espaços pavimentados, os quais contêm poluentes de várias origens.
A
vegetação tem uma função importante para a protecção dos solos contra a erosão
pela água e pelo vento. Ela melhora a estética da paisagem urbana, criando uma
modificação de textura e um contraste de cores e de forma em relação às
construções.
As
árvores em vias públicas e noutras áreas livres de edificação constituem a
floresta urbana e contribuem para o conforto humano. De facto, elas promovem a
melhoria microclimática, nomeadamente com as sombras e o vento, proporcionando,
ainda, a diminuição da poluição atmosférica e da poluição sonora, a melhoria
estética das cidades, a acção sobre a saúde humana e ainda benefícios sociais e
económicos.
Os
parques urbanos são um dos componentes-chave de uma cidade especialmente
preocupada em propiciar uma boa qualidade de vida aos seus habitantes; algumas
das cidades com os melhores índices de desenvolvimento humano dedicam especial
atenção aos parques urbanos.
Um
dos exemplos mais paradigmáticos de um parque urbano é o Central Park, em Nova
Iorque. Outro exemplo semelhante é o Hyde Park, em Londres. Em Portugal e, em
especial no Alentejo, onde se verificam temperaturas extremas no Verão, deveria
também haver uma preocupação especial na construção de tais equipamentos de
lazer.
FNeves