Segundo dados agora divulgados referentes
a 2013, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa registou mais casos de
violência escolar e eles indicam que a violência escolar aumentou quase 22% no
último ano. Esses dados abrangem as comarcas de Lisboa, Angra do Heroísmo,
Ponta Delgada, Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira, Almada e Barreiro.
A propósito do tema da violência na
escola, recebi há dias um pps, daqueles que andam a circular pela internet sem
autor conhecido, que achei poderia ter cabimento reproduzi-lo nesta crónica,
correndo o risco de alguns dos leitores já dele terem conhecimento. Eis o que
ele diz:
“Uma
professora quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying. Deu a todos os
alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão
e pisarem. Em suma, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasgá-la. As
crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha,
tanto quanto possível.
A
seguir, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com
cuidado, para não a rasgarem. Deviam endireitar a folha com o maior cuidado
possível. A senhora chamou-lhes a atenção para observarem como a folha estava
suja e cheia de marcas. Depois, disse-lhes para pedirem desculpa ao papel em
voz alta, enquanto o endireitavam. À medida que mostravam o seu arrependimento
e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado
original. Os vincos estavam bem marcados. A professora pediu então para que
olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes a atenção para o
facto que essas marcas nunca mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.
‘É
isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças -
afirmou a professora – vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso
arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.’ ”.
A
mensagem foi dirigida a crianças. Talvez muitos adolescentes das nossas escolas
precisassem, igualmente, de receber mensagens deste tipo!
Mário Freire