O
movimento Action for Happiness desenvolveu um estudo científico cujo resultado
apresenta os 10 pontos que mais contribuem para uma vida mais feliz. Todos
somos diferentes, mas estes 10 itens têm um impacto positivo geral sobre
qualquer um de nós. Os primeiros 5 (GREAT) relacionam-se com a interação com o
mundo exterior e os outros 5 (DREAM) dependem exclusivamente da nossa atitude
perante a vida. Vejamos os primeiros 5:
GIVING
= DAR (fazer algo pelos outros): ajudar as pessoas fortalece-as e ajuda a construir
uma sociedade melhor. Quando se fala de ‘dar’ não se fala apenas de coisas
materiais: podemos dar o nosso tempo, ideias e energia. Para receber coisas
boas, é preciso, antes de mais, dar essas mesmas coisas. Faça aos outros o que
gostaria que fizessem por si!
RELATING
= RELACIONAR-SE: as relações são o que mais contribui para a felicidade. As
pessoas com uma forte rede social são mais felizes, mais saudáveis e vivem mais
tempo, pois através delas sentimos amor, significado, apoio, pertença e
valorização pessoal.
EXERCISING
= EXERCÍCIO (cuidar do corpo): corpo e mente estão ligados. Ser fisicamente
ativo faz-nos sentir bem, aumenta o nosso bom humor e combate a depressão. Não
precisamos de correr maratonas, mas dedicarmo-nos todos os dias um pouco ao corpo
(incluindo dormir bem) ajuda-nos a sentirmo-nos melhor.
APPRECIATING:
APRECIAR (reparar no mundo à volta): quantas vezes não reparamos no que
acontece à nossa volta. Se a distração der lugar à atenção do momento presente,
teremos mais espaço para nos ligarmos ao que sentimos aqui e agora. Focarmo-nos
no passado deprime-nos e focarmo-nos no futuro cria-nos ansiedade. Apreciar o
presente afasta-nos da sensação de rotina e monotonia, pois tudo é diferente,
todos os dias.
TRYING
OUT: EXPERIMENTAR (aprender novas coisas): aprender afeta o nosso bem-estar de
muitas formas: dá-nos ideias novas, ajuda-nos a manter a curiosidade,
proporciona-nos uma sensação de realização e estimula a nossa autoconfiança e
resiliência. Lembre-se que a aprendizagem não se dá apenas em livros, mas
também através de novas experiências.
Rossana Appolloni