O
Amor visto como uma experiência corporal que se tem na sequência de um momento
de ligação partilhado com outros, o qual proporciona uma ressonância positiva
em nós, apresenta-se como um conceito diferente que nos alarga perspectivas.
Permite-nos viver momentos emocionalmente intensos até com desconhecidos ou com
pessoas acabadas de conhecer: dá-se um ‘click’ que nos provoca bem-estar e
vontade de nos expandirmos, de vermos para além de nós próprios, de partilhar o
que de bom temos, em suma, de praticar e viver o que é o amor.
Um
‘click’ que surge inexplicavelmente no encontro de dois olhares que mexem
celularmente connosco, daí este amor ser visto como experiência corporal.
Apesar das causas serem inexplicáveis, as consequências são notórias: encontros
felizes proporcionam mais saúde e bem-estar. A sintonia entre a mente e o
coração, a sintonia entre várias mentes e vários corações, criam uma sensação
positiva em nós. Vários estudos já provaram que as pessoas com mais ligações
interpessoais são de longe mais saudáveis.
Momentos
em que se sente amor pelo próximo e com o próximo devem fazer parte do nosso
dia a dia. Eles acontecem, mas temos um papel fundamental em os procurar, em os
provocar, em os sentir quando se proporcionam.
Os
benefícios da abertura a este tipo de experiências são inimagináveis, pelo que
é fundamental procurar aquele fio condutor que nos liga uns aos outros e que
nos faz entrar em sintonia com as pessoas à nossa volta. Dedicar-se
exclusivamente ao amor vivido através de um romance ou através dos laços
familiares é limitativo. Ouse encontrar e sentir elos de ligação com outras
pessoas, permita-se experienciar o que é a ressonância positiva com os outros e
conheça o que é o amor que o transcende. E dedique-se a este exercício sempre,
todos os dias um pouco, e aí a perspectiva do que é o amor muda!
Rossana
Appolloni