sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CINCO PRINCIPAIS ARREPENDIMENTOS ANTES DE MORRER


Uma enfermeira escreveu um livro que relata testemunhos de doentes terminais acerca dos arrependimentos que sentiam sobre a própria vida. Desses relatos, a autora evidenciou cinco:
1) Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo e não a vida que os outros esperavam de mim. A pessoa que abdica de si própria para fazer algo pelos outros vai acabar exigir algo em troca, mesmo inconscientemente, para compensar o que perdeu para si. Se o outro não retribuir, surge um sentimento de desilusão e tristeza. Quando deixamos de fazer uma coisa que é importante para nós para fazer algo que é importante para outra pessoa, sentimos perder algo e procuramos recompensas.
2) Gostaria de não ter trabalhado tanto. Se tivermos um trabalho na nossa vida que nos enriquece, que nos transforma, que melhora a nossa vida, quer do ponto de vista material quer como de ser humano, essa cobrança raramente acontece. Se, pelo contrário, o trabalho for um peso, vamos sentir a falta do tempo que lhe dedicámos.
3) Gostaria de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos. No fim da vida perdemos a nossa capacidade de fingir e questionamo-nos acerca do que poderíamos ter dito e feito. Por mais terrível que a pessoa seja, à beira da morte tende a manifestar o que tem de bom por dentro, ou seja, começa a demonstrar os próprios sentimentos e afeto pelos outros.
4) Gostaria de ter mantido contacto com os meus amigos. Na maioria das vezes, as relações que temos com os amigos são mais honestas e verdadeiras do que as que temos com a nossa própria família. No entanto, as obrigações familiares e profissionais que se criam levam-nos a não ter tempo para os amigos e as amizades vão-se perdendo.
5) Gostaria de me ter deixado ser mais feliz. Este arrependimento acaba por ser um resumo de todos os outros. Trata-se da capacidade de sairmos da nossa zona de conforto e mudarmos velhos hábitos ou padrões que nos condicionam. Há acontecimentos na vida que nos fazem parar, olhar para trás e perguntarmo-nos se valeu a pena. Não deixe que a sua vida chegue a um ponto em que já não tem retorno e mude o que ainda pode com vista a uma vida mais feliz!


                                                Rossana Appolloni