A
vida é composta por várias áreas de interesse, as quais contribuem para a
plenitude do nosso ser: família, trabalho, amigos, desporto, atividades
artísticas, etc. No entanto, quando uma das nossas áreas de interesse é afetada,
facilmente entramos numa crise tal que as outras partes deixam de receber
atenção.
Se estamos em crise na
nossa relação amorosa, parece que mais nada tem importância; se perdemos o
trabalho é como se o mundo desabasse; se sofremos a traição de um amigo, a
desilusão é completa… Concentrarmo-nos num determinado aspeto do variado leque
de que a nossa vida é composta, faz com que não consigamos sentir prazer em
mais nada, caso esse aspeto, em particular, sofra alguma perturbação. Corre-se
o risco de ele se transformar no centro dos nossos pensamentos, dos nossos
sentimentos e das nossas emoções, anulando assim a capacidade de desfrutarmos
de tudo o resto.
Era
capaz de investir todo o seu dinheiro nas ações de uma única empresa? Ou
depositar todas as suas poupanças num único banco? Qualquer especialista no
ramo o aconselharia a diversificar o investimento. A melhor forma de evitar a
ruína completa é assegurar a variedade de investimento, pois se um corre mal,
pelo menos ainda tem os outros.
Ora,
o mesmo se aplica à forma de viver a nossa vida: devemos investir energia em
várias áreas para que quando uma delas entra em crise, as outras ainda nos
conseguem dar a energia suficiente para sentirmos que vale a pena viver. Mas
para isso, temos de as alimentar de igual forma, ao longo do tempo.
Faça
uma avaliação do que é importante para si e crie prioridades. Depois, equilibre
essas prioridades em termos de dedicação. Identifique o que é que lhe
proporciona prazer e invista aí o seu tempo, pois nos momentos em que
precisamos, essa é a fonte do nosso bem-estar!
Rossana
Appolloni