domingo, 3 de março de 2013

CULTIVAR A CONFIANÇA



Se há atitude que mata o entusiasmo de uma pessoa é conviver com alguém que diz que faz e acontece, mas depois nem faz nem deixa fazer. Tanto na nossa vida pessoal como na profissional, é importante permanecermos focados e empenhados no que dissemos que faríamos.
            Porquê esta necessidade de aparente rigidez e falta de flexibilidade? Simplesmente porque precisamos de acreditar que as pessoas estão a dizer a verdade ao interagirmos com elas. Precisamos de estabelecer um elo de confiança para que a relação faça sentido, seja ela de que natureza for. Não podemos faltar ao compromisso quebrando as nossas promessas e esperar que a nossa credibilidade continue intacta.
A diferença entre as pessoas que têm relacionamentos pessoais felizes e as que não os têm não está ligada à quantidade de conflitos presentes mas sim a um maior esforço em manter uma linha de ação acordada.
A confiança no outro, saber com o que conta, é o que lhe vai permitir a entrega e uma relação mais verdadeira e genuína. À medida que a relação com determinada pessoa vai ganhando mais solidez, a confiança vai aumentando. Não existe solidez numa relação se não houver confiança.
O grau de confiança é determinado pela capacidade de as pessoas preverem o comportamento da outra. Para isso é preciso tempo, pois a base são as experiências vividas anteriormente que por sua vez levaram a uma partilha de valores compatíveis.
Quando acontece o imprevisto, porque há situações sempre inesperadas, a melhor forma de não perder a confiança do outro é o recurso à sinceridade. Ser sincero é a chave para a liberdade e para as relações genuínas. Por isso pense nas vezes que não foi sincero hoje, a começar por si próprio. Quanto mais genuíno for, mais os outros confiarão em si. E ter relações sólidas é uma das condições base para uma vida feliz!

                                                Rossana Appolloni