Se
há atitude que mata o entusiasmo de uma pessoa é conviver com alguém que diz
que faz e acontece, mas depois nem faz nem deixa fazer. Tanto na nossa vida
pessoal como na profissional, é importante permanecermos focados e empenhados
no que dissemos que faríamos.
Porquê esta necessidade de aparente
rigidez e falta de flexibilidade? Simplesmente porque precisamos de acreditar
que as pessoas estão a dizer a verdade ao interagirmos com elas. Precisamos de
estabelecer um elo de confiança para que a relação faça sentido, seja ela de
que natureza for. Não podemos faltar ao compromisso quebrando as nossas
promessas e esperar que a nossa credibilidade continue intacta.
A
diferença entre as pessoas que têm relacionamentos pessoais felizes e as que
não os têm não está ligada à quantidade de conflitos presentes mas sim a um
maior esforço em manter uma linha de ação acordada.
A
confiança no outro, saber com o que conta, é o que lhe vai permitir a entrega e
uma relação mais verdadeira e genuína. À medida que a relação com determinada
pessoa vai ganhando mais solidez, a confiança vai aumentando. Não existe
solidez numa relação se não houver confiança.
O
grau de confiança é determinado pela capacidade de as pessoas preverem o
comportamento da outra. Para isso é preciso tempo, pois a base são as
experiências vividas anteriormente que por sua vez levaram a uma partilha de
valores compatíveis.
Quando
acontece o imprevisto, porque há situações sempre inesperadas, a melhor forma
de não perder a confiança do outro é o recurso à sinceridade. Ser sincero é a
chave para a liberdade e para as relações genuínas. Por isso pense nas vezes
que não foi sincero hoje, a começar por si próprio. Quanto mais genuíno for,
mais os outros confiarão em si. E ter relações sólidas é uma das condições base
para uma vida feliz!
Rossana Appolloni