quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS À ESCALA INTERNACIONAL




Preparar os jovens para entrar no mercado de trabalho é muito mais que lhe dar uma formação inicial; todos os trabalhadores deverão melhorar as suas competências de modo a poder progredir na carreira e adaptar-se às exigências do mundo laboral.

Cada vez mais os empregadores desenvolvem as suas actividades à escala internacional; daí que muitos países implementem a sua política de competências de modo a oferecer mão-de-obra qualificada às suas empresas, incluindo as que foram deslocalizadas, contribuindo ainda para a redução da emigração, em especial a que envolve mão-de-obra qualificada.

Uma forma de encorajar o desenvolvimento de competências à escala internacional consiste em conceber políticas que favoreçam a internacionalização do ensino superior.

A mobilidade internacional dos estudantes aumentou consideravelmente nos últimos anos. Para os empregadores do país de acolhimento, os estudantes em mobilidade internacional apresentam uma vantagem: as suas qualificações são fáceis de avaliar. Muitos deles trabalham a tempo parcial enquanto estudam, o que lhes permite criar laços com a sociedade e com o mercado de trabalho do país de acolhimento e, posteriormente, encontrar um emprego.

Os fluxos migratórios podem, igualmente, ter efeitos positivos sobre o capital humano dos países de origem: os emigrantes que regressam trazem com eles conhecimentos e experiência úteis para o seu país. Para aproveitar estas vantagens, muitos países esforçam-se por facilitar e até encorajar o regresso dos seus cidadãos (não é o caso que sucede presentemente em Portugal). Esse encorajamento pode consistir em medidas de carácter fiscal que possam abranger quadros qualificados e outros que queiram regressar ao seu país.

                                                                     FNeves