A
nossa vida é a mais importante de todas! Não estamos aqui simplesmente para
preencher um espaço, muito menos para desempenhar um papel secundário no filme
de outra pessoa. Nós somos os protagonistas da nossa própria vida e como tal
somos nós que decidimos que tipo de vida ter: com quem queremos sair e viajar,
que estudos seguir, que trabalho fazer, onde viver, com quem partilhar o nosso
espaço, etc.
Só
nós sabemos o que verdadeiramente precisamos para sermos felizes, pelo que
ninguém pode interferir voluntariamente nas nossas escolhas. E quem nos ama
saberá respeitá-las. Nós somos importantes: basta pensar em como tudo seria
diferente se não existíssemos. Todos os sítios por onde passamos e todas as
pessoas com quem já nos cruzámos na vida seriam diferentes se não existíssemos.
Estamos
todos interligados uns aos outros e somos todos afetados pelas decisões uns dos
outros.
Imagine
que todos os dias apanha o metro para ir trabalhar. Acorda à mesma hora, toma o
pequeno-almoço sempre no mesmo café, faz a caminhada do costume até à estação
de metro e por volta da mesma hora, mais minuto menos minutos, lá está ele.
Apanha-o e vê algumas pessoas que já lhe são familiares e outras nem por isso.
Imagine
agora que em vez de ir de metro para o trabalho decide ir a pé, ou de
autocarro. Casualmente encontra um amigo de infância com quem acaba por trocar
contactos e com quem mais tarde vem a organizar um evento com outras pessoas.
Dá para imaginar o desenrolar da história?
Talvez
este seja um exemplo simples, mas o importante é perceber que cada escolha que
fazemos na vida, por muito insignificante que possa parecer, pode influenciar o
nosso dia ou a nossa vida… ou a vida da nossa cidade, ou do nosso país! Estamos
todos imersos num desencadear de situações que nos escapam à consciência. Por
isso, assuma a responsabilidade de todas as opções que faz, das maiores às mais
pequenas, pois elas acabam por influenciar tudo o que o rodeia!
O
bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das
coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. [Edward
Lorenz, 1963]
Rossana Appolloni