quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

EFEITO BORBOLETA

 



A nossa vida é a mais importante de todas! Não estamos aqui simplesmente para preencher um espaço, muito menos para desempenhar um papel secundário no filme de outra pessoa. Nós somos os protagonistas da nossa própria vida e como tal somos nós que decidimos que tipo de vida ter: com quem queremos sair e viajar, que estudos seguir, que trabalho fazer, onde viver, com quem partilhar o nosso espaço, etc.
Só nós sabemos o que verdadeiramente precisamos para sermos felizes, pelo que ninguém pode interferir voluntariamente nas nossas escolhas. E quem nos ama saberá respeitá-las. Nós somos importantes: basta pensar em como tudo seria diferente se não existíssemos. Todos os sítios por onde passamos e todas as pessoas com quem já nos cruzámos na vida seriam diferentes se não existíssemos.
Estamos todos interligados uns aos outros e somos todos afetados pelas decisões uns dos outros.
Imagine que todos os dias apanha o metro para ir trabalhar. Acorda à mesma hora, toma o pequeno-almoço sempre no mesmo café, faz a caminhada do costume até à estação de metro e por volta da mesma hora, mais minuto menos minutos, lá está ele. Apanha-o e vê algumas pessoas que já lhe são familiares e outras nem por isso.
Imagine agora que em vez de ir de metro para o trabalho decide ir a pé, ou de autocarro. Casualmente encontra um amigo de infância com quem acaba por trocar contactos e com quem mais tarde vem a organizar um evento com outras pessoas. Dá para imaginar o desenrolar da história?
Talvez este seja um exemplo simples, mas o importante é perceber que cada escolha que fazemos na vida, por muito insignificante que possa parecer, pode influenciar o nosso dia ou a nossa vida… ou a vida da nossa cidade, ou do nosso país! Estamos todos imersos num desencadear de situações que nos escapam à consciência. Por isso, assuma a responsabilidade de todas as opções que faz, das maiores às mais pequenas, pois elas acabam por influenciar tudo o que o rodeia!
O bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. [Edward Lorenz, 1963]

                                                 Rossana Appolloni