segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

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Os nossos níveis de satisfação e de insatisfação, na maioria das vezes, têm a ver com os pontos de referência com os quais nos comparamos. Quando nos comparamos com os que têm mais, sentimo-nos mal. Quando nos comparamos com os que têm menos, sentimo-nos gratos.
Apesar de termos exatamente o mesmo em qualquer dos casos, os nossos sentimentos perante a vida variam drasticamente em função daqueles com quem nos comparamos. Basta pensar nos Jogos Olímpicos: receber uma medalha de prata ou de bronze pode implicar uma emoção positiva extremamente forte quando comparado com os que ficaram para trás, ou de extrema tristeza quando comparada com quem ganhou a de ouro.
Devemos evitar comparações, quer para nos sentirmos melhor ou pior. É positivo identificarmos modelos que nos ajudem a estabelecer metas, mas dentro do que é possível atingir e com o que temos ao nosso alcance.
Nós somos imperfeitos, essa é a nossa riqueza. Somos uma mistura complexa de capacidades e limitações. As pessoas felizes aceitam os insucessos como oportunidades de aprendizagem, pois são os que mais falham que mais aprendem e mais longe chegam.
As pessoas infelizes, pelo contrário, tendem a assumir o fracasso e a exacerbá-lo, usando-o não só como uma representação de si próprias como também como uma previsão de resultados futuros. Sendo assim, vale a pena alimentarmos a nossa autoestima e termos como referência nós próprios: o que somos e o que queremos alcançar.
Quando o desejo é fruto do nosso eu mais profundo, faremos sempre o nosso melhor e já isso é um grande sucesso!

                                                   Rossana Appolloni