Podemos
pensar que as pessoas felizes e infelizes já nasceram assim: umas são
privilegiadas enquanto que outras não. No entanto, visto termos a capacidade
para mudarmos e para nos transformarmos o mais possível no que queremos, essa
ideia não faz muito sentido. O que acontece é que, em geral, ambos os tipos de
pessoas fazem coisas que criam e reforçam os respetivos estados de espírito.
As
pessoas felizes permitem-se a si próprias serem felizes e as pessoas infelizes
continuam, provavelmente sem darem por isso, a fazer coisas que as afetam
negativamente.
Devemos
saber o que queremos e do que precisamos para nos sentirmos bem. Depois, temos
de definir uma estratégia para alcançar os objetivos. Ironicamente as crianças
são melhores do que nós a fazê-lo. Sabem perfeitamente o que querem e sabem o
que fazer para ver o seu desejo concretizado.
Viver
uma vida feliz em adulto consiste em permitir-se ter desejos e fazer o que
estiver ao seu alcance para os alcançar. Pense no que o alegra e no que o
entristece e use essa informação para o ajudar a conseguir o que deseja. No
entanto, as metas a alcançar têm de ser possíveis.
As
quatro rodas do seu carro têm de estar alinhadas, caso contrário cada uma
apontará para uma direção diferente e o carro não funcionará corretamente. Com
os objetivos passa-se a mesma coisa: todos devem apontar na mesma direção,
devem ser compatíveis uns com os outros. Por exemplo, querer apostar 100% numa
carreira profissional exigente e querer ter uma família feliz pode não ser
compatível. Há que definir prioridades que melhor se adequam às nossas
necessidades do presente e viver feliz pelo que se ganhou com tal escolha.
Rossana
Appolloni