A
igualdade de tratamento de mulheres e homens foi um dos princípios fundadores
da União Europeia (então CEE), em 1957. Desde os anos 70, as leis europeias e
nacionais vêm proporcionando mais oportunidades às mulheres e, consequentemente,
melhores condições de vida.
A
percentagem de mulheres no mundo do trabalho tem vindo a aumentar com
regularidade. Desde o ano 2000, as mulheres passaram a ocupar cerca de três
quartos dos novos empregos criados na Europa. As raparigas já têm melhor
desempenho escolar que os rapazes e representam, também, mais de metade dos
universitários europeus. No entanto, as mulheres continuam a ganhar menos que
os homens, permanecendo minoritárias em cargos superiores e de decisão
política.
A
União Europeia está a intensificar a sua acção no sentido de reduzir a
discriminação e promover a igualdade entre homens e mulheres. Pretende reduzir
os estereótipos para que as mulheres possam trabalhar com os mesmos direitos e
deveres que os homens e, desse modo, contribuir para a sua independência
económica.
Em
toda a Europa, há muitos mais homens do que mulheres a dirigir os seus próprios
negócios e as empresas. As mulheres enfrentam normalmente mais problemas no
acesso ao financiamento bem como na criação e expansão das suas empresas:
números recentes mostram que os homens têm três vezes mais probabilidades de
trabalhar por conta própria.
A
União Europeia acredita que o talento empreendedor das mulheres pode impulsionar
a prosperidade europeia e, desde os anos 80, tem vindo a dar apoio prático às
mulheres que pretendem criar a sua própria empresa. Incentiva a ligação em rede
entre empresárias a nível nacional e europeu promovendo, simultaneamente, o
empreendedorismo.
FNeves