Ídolo d’ouro,
com pés de barro,
vem a ser o
milionário.
Não se livra do
catarro:
Chega a Parca e
adeus Ilário.
Nunca havendo
mensageiro
que suborne a
sobredita,
nem com montes
de dinheiro
ele evita tal
visita.
Ouro e barro igual
valor
e não pense em os
vender.
Boas obras são
penhor.
Se a fortuna pôs
no ser
e bom sendo
administrador,
não é caso p’ra
temer.
João d'Alcor