Há nos
pratos da balança,
quando
ambos nivelados,
um sentido
de bonança,
pesos bem
equilibrados.
Equilíbrio
mais notável
vem da
vida em movimento:
Delicado mas
viável,
se
consegue, estando atento.
Sem motivo
de ludíbrio
é o facto
de cair:
Toda a
gente faz enganos.
Cultivar o
equilíbrio,
à vertigem
resistir,
faz-nos
sempre mais humanos.
João d’Alcor