segunda-feira, 8 de julho de 2013

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


Nos anos 90, o conceito de Inteligência Emocional deu muito que falar a partir do best-seller de Daniel Goldman com o mesmo título. Mas, afinal, o que é a inteligência emocional? Segundo o autor, trata-se da capacidade que temos de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos para alcançarmos metas e de gerir as emoções em nós próprios e nas nossas relações interpessoais de forma positiva e profícua.
A inteligência emocional inclui cinco competências básicas: autoconhecimento (reconhecer as próprias emoções e sentimentos), autocontrolo (saber lidar com essas emoções e sentimentos quando ocorrem), automotivação (conseguir dirigir as emoções de forma a atingir objetivos), empatia (reconhecer e respeitar as emoções e os sentimentos dos outros) e habilidade nos relacionamentos interpessoais (saber interagir com os outros).
Quantas vezes não nos encontramos em situações que não sabemos como gerir do ponto de vista emocional? Para resolver qualquer tipo de problema (pessoal ou profissional), tudo leva a crer que a inteligência emocional seja duas vezes mais importante do que a inteligência cognitiva. Nesta perspectiva, as habilitações académicas não são suficientes para garantir o sucesso profissional, muito menos a formação harmoniosa da personalidade. A história da humanidade demonstra que os fatores decisivos para a sobrevivência dependem do grau de colaboração existente entre os membros de uma comunidade. Por esta razão é extremamente importante o desenvolvimento de competências emocionais, pois servem para criar laços entre as pessoas, estimular redes sociais e desenvolver relações que mobilizam os outros e que acabam por ser mutuamente benéficas.
   
                                 Rossana Appolloni