Nos
anos 90, o conceito de Inteligência Emocional deu muito que falar a partir do
best-seller de Daniel Goldman com o mesmo título. Mas, afinal, o que é a
inteligência emocional? Segundo o autor, trata-se da capacidade que temos de
reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos para
alcançarmos metas e de gerir as emoções em nós próprios e nas nossas relações
interpessoais de forma positiva e profícua.
A
inteligência emocional inclui cinco competências básicas: autoconhecimento
(reconhecer as próprias emoções e sentimentos), autocontrolo (saber lidar com
essas emoções e sentimentos quando ocorrem), automotivação (conseguir dirigir
as emoções de forma a atingir objetivos), empatia (reconhecer e respeitar as
emoções e os sentimentos dos outros) e habilidade nos relacionamentos
interpessoais (saber interagir com os outros).
Quantas
vezes não nos encontramos em situações que não sabemos como gerir do ponto de
vista emocional? Para resolver qualquer tipo de problema (pessoal ou
profissional), tudo leva a crer que a inteligência emocional seja duas vezes
mais importante do que a inteligência cognitiva. Nesta perspectiva, as
habilitações académicas não são suficientes para garantir o sucesso
profissional, muito menos a formação harmoniosa da personalidade. A história da
humanidade demonstra que os fatores decisivos para a sobrevivência dependem do
grau de colaboração existente entre os membros de uma comunidade. Por esta
razão é extremamente importante o desenvolvimento de competências emocionais,
pois servem para criar laços entre as pessoas, estimular redes sociais e
desenvolver relações que mobilizam os outros e que acabam por ser mutuamente
benéficas.
Rossana
Appolloni