A formação contínua de professores foi consignada, por diploma legal,
como um direito e um dever de todos os profissionais da educação. Ela é, ainda,
considerada como condição necessária à progressão da carreira. A formação
contínua de professores desempenha, pois, um papel primordial quer na
valorização da profissão docente, quer na melhoria da aprendizagem dos alunos.
Por outro lado, cada vez
mais os políticos vão atribuindo aos professores e às escolas maiores
responsabilidades. Além disso, numa altura em que as vicissitudes dos tempos
conduzem a que haja cada vez menos candidatos aos cursos de formação inicial de
professores, as instituições formadoras desses profissionais poderiam ser
aproveitadas, rentabilizando recursos, para proporcionarem a tal formação
contínua.
Múltiplas são as
modalidades que essa formação pode revestir. Temos, na nossa história recente
da formação de professores, vários modelos. Esses ou outros que fossem nela
adoptados, convinha que em todas as áreas as TIC tivessem um papel relevante,
de que o Quadro Interactivo, já abordado nestas Crónicas, é um bom exemplo.
É de aplaudir, pois, que
se queira dar uma maior autonomia à escola e responsabilizar cada vez mais o
professor pelo seu trabalho e, para isso, nem será preciso mais dinheiro. O que
se torna necessário é que sejam proporcionados os conhecimentos de novos
métodos de gestão, quer da escola, quer da sala de aula, não desligados da
contemporaneidade.
Mário Freire