sexta-feira, 23 de outubro de 2015

TEMPO DE AMAR





Num ápice rompe o sol
Num rasgo matinal.
Num sopro de águas, mil
Escorrendo do beiral.
Singelas flores de Abril
Fontes d´águas frágeis
Cascatas de voz pueril
De gestos frescos, ágeis…

Novamente, em Abril
O caminhar dos rebanhos.
O novelo do redil
Em cordões de vários tamanhos.
…E o despertar das flores
P´las veredas, em corredores?!...

A casta Natureza
Na flauta de um pastor
Decreta estar aberto
O Tempo do Amor!...




Aldina Cortes Gaspar