Poluição luminosa é o tipo de poluição
ocasionada pela luz excessiva ou obstrutiva criada por humanos. A poluição
luminosa interfere nos ecossistemas, prejudica a saúde e interfere na observação
astronómica.
Este
tipo de poluição é considerado um efeito colateral da industrialização. É um fenómeno
em crescente expansão a nível mundial graças sobretudo ao crescimento
demográfico e ao consequente aumento da iluminação pública; é a responsável não
só pela perda de um céu nocturno escuro mas também, como tem sido demonstrado
pela investigação mais recente, por efeitos no ambiente e na saúde.
Sendo anteriormente preocupação quase exclusiva dos astrónomos profissionais e amadores, a luz excessiva e mal dirigida é hoje, assim, estudada ou combatida por várias comunidades, desde a astronomia à saúde, passando pela energia, a economia e ainda pelo ambiente e pelo turismo.
Sendo anteriormente preocupação quase exclusiva dos astrónomos profissionais e amadores, a luz excessiva e mal dirigida é hoje, assim, estudada ou combatida por várias comunidades, desde a astronomia à saúde, passando pela energia, a economia e ainda pelo ambiente e pelo turismo.
A
Declaração Universal dos Direitos Humanos para as Gerações Futuras afirma que
as pessoas pertencentes às próximas gerações têm o direito a uma Terra
descontaminada e não danificada, incluindo o direito a um céu limpo; têm ainda
o direito a desfrutar desta Terra que é o suporte da história da Humanidade, da
cultura e dos laços sociais, o que assegura a cada geração e a cada indivíduo
um lugar na grande família humana.
Em
Portugal, por exemplo a região do Alqueva, pela sua extensão e baixa densidade
populacional, está ainda bastante bem salvaguardada dos piores efeitos da
poluição luminosa, mais importante nas grandes cidades ou em regiões de elevada
densidade populacional, tal como se referiu anteriormente.
Trata-se
de uma verdadeira região demarcada de céu escuro e abrange os municípios de
Portel, Alandroal, Reguengos de Monsaraz, Moura, Mourão e Barrancos. Como é
óbvio, nos centros dos municípios (por exemplo no centro de Reguengos de
Monsaraz ou de Portel) não se pode esperar um céu excepcional. Ou seja, embora
a reserva cubra 3000 km2, as condições não são, nem poderiam ser, uniformes em
toda essa área. Basta que nos afastemos 15 km—20 km desses centros urbanos para
as coisas melhorarem consideravelmente, pois são aglomerados com uma fraca
densidade populacional.
FNeves