Para manter os trabalhadores de idade mais avançada em actividade, muitos países eliminaram os esquemas de reforma antecipada, aumentaram a idade oficial de aposentação e corrigiram os correspondentes incentivos fiscais.
Com o intuito de facilitar o emprego de trabalhadores seniores, alguns países tentam equilibrar os custos laborais e a produtividade, reduzindo as contribuições para a segurança social dos empregadores ou concedendo complementos de salário aos referidos trabalhadores.
A educação ao longo da vida melhora as possibilidades de emprego e desincentiva o abandono precoce do mercado de trabalho.
Em certos países, a perda de indivíduos com competências de qualidade, também conhecida como fuga de cérebros, gera escassez dos mesmos e constitui também uma perda para o Estado que investiu na respectiva formação.
A experiência demonstra que a melhor maneira de deter a fuga de cérebros é, por exemplo, melhorar as condições locais do mercado laboral em vez de impor medidas restritivas à emigração. Não esquecer, também, que a referida fuga pode dar-se no interior do próprio país, em particular, entre as regiões menos desenvolvidas e os centros urbanos.
O fenómeno afecta particularmente os jovens: as elevadas taxas de desemprego juvenil são uma das causas principais das migrações na sociedade actual.
FNeves