Nas
ofertas do que é meu,
algo dou e
faz-me bem.
Mas
importa ir mui além,
ofertando
o próprio eu.
Mor ideal,
a ser vivido,
totalmente
e até ao fim,
é o
dar-me. Quanto a mim,
nisso a
vida faz sentido.
Abraçando
esse ideal,
passo a
ver quanto, afinal,
dom eu
sou, porquanto herança.
Há
fascínio que não cega,
neste
abraço da entrega,
onde tudo
é confiança.
João d’Alcor