terça-feira, 6 de maio de 2014

O HÁBITO DE SER FELIZ (II)


Vimos no texto anterior que a plasticidade do cérebro permite-nos reaprender comportamentos da nossa vida que nos fazem sentir mais felizes. A felicidade é, portanto, muito mais uma questão de opção e de influência pessoal do que propriamente de sorte. A associação inglesa Happy City elencou alguns hábitos que podemos facilmente enraizar e que aumentam exponencialmente os nossos níveis de bem-estar:
1. Saborear a alegria de uma experiência positiva com calma, sem pressas. Viver aquele momento e dedicar-lhe a sua atenção exclusiva, sem pensar em mais nada.
2. Exprimir gratidão: as emoções positivas sabem bem e fazem-nos bem. Exprimir gratidão por aqueles que partilham connosco certas experiências ou que no-las proporcionam tem um retorno igualmente gratificante.
3. Fazer uso dos seus pontos fortes: identificar as suas características positivas e talentos naturais e pô-los em prática, individualmente ou em grupo.
4. Viver com um propósito na vida, descobrir o sentido que as coisas fazem para si.
5. Desenvolver relações interpessoais positivas: as pessoas mais felizes têm uma vida social mais ativa.
6. Aprender e treinar a ser otimista afasta-nos drasticamente de cair em depressão.
7. Reforçar a resiliência, ou seja, a capacidade de lidar com as dificuldades da vida e de aprender com as experiências negativas.
8. Ter objetivos ajuda a viver com mais motivação. Identificar metas alcançáveis a curto e a longo prazo proporciona uma sensação de satisfação e de realização pessoal.
Além destas 8 dicas positivas podem sempre praticar-se muitas outras cujo retorno será sempre satisfatório e muitas vezes surpreendente. É uma questão de experimentar!

                                              Rossana Appolloni