Vimos
no texto anterior que a plasticidade do cérebro permite-nos reaprender
comportamentos da nossa vida que nos fazem sentir mais felizes. A felicidade é,
portanto, muito mais uma questão de opção e de influência pessoal do que
propriamente de sorte. A associação inglesa Happy City elencou alguns hábitos
que podemos facilmente enraizar e que aumentam exponencialmente os nossos
níveis de bem-estar:
1.
Saborear a alegria de uma experiência positiva com calma, sem pressas. Viver
aquele momento e dedicar-lhe a sua atenção exclusiva, sem pensar em mais nada.
2.
Exprimir gratidão: as emoções positivas sabem bem e fazem-nos bem. Exprimir
gratidão por aqueles que partilham connosco certas experiências ou que no-las
proporcionam tem um retorno igualmente gratificante.
3.
Fazer uso dos seus pontos fortes: identificar as suas características positivas
e talentos naturais e pô-los em prática, individualmente ou em grupo.
4.
Viver com um propósito na vida, descobrir o sentido que as coisas fazem para
si.
5.
Desenvolver relações interpessoais positivas: as pessoas mais felizes têm uma
vida social mais ativa.
6.
Aprender e treinar a ser otimista afasta-nos drasticamente de cair em
depressão.
7.
Reforçar a resiliência, ou seja, a capacidade de lidar com as dificuldades da vida
e de aprender com as experiências negativas.
8.
Ter objetivos ajuda a viver com mais motivação. Identificar metas alcançáveis a
curto e a longo prazo proporciona uma sensação de satisfação e de realização
pessoal.
Além
destas 8 dicas positivas podem sempre praticar-se muitas outras cujo retorno
será sempre satisfatório e muitas vezes surpreendente. É uma questão de
experimentar!
Rossana
Appolloni